
Heiko Yokoy
Otorrinolaringologia
Curiosidades e informações sobre as patologias do ouvido

VOCÊ SABIA?
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Que o equilíbrio é também um dos sentidos do corpo humano, tanto quanto a visão, olfato, tato, audição e paladar? Justifica-se portanto, a perda do equilíbrio ser tão prejudicial à qualidade de vida das pessoas.;
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Que a tontura é o sintoma mais comum entre todos, após os 65 anos;
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Que aproximadamente 47% dos homens e 61% das mulheres com mais de 60 anos apresentam tonturas ou vertigem;
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Que a simples mudança de alguns hábitos alimentares pode proporcionar melhoras significativas dos problemas do Labirinto;
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Que existem cerca de 250 milhões de pessoas com perda auditiva no mundo;
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Que 10 a 15% das crianças em idade escolar são portadoras de deficiência auditiva leve ou flutuante;
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Que o hábito de ouvir sons altos, mesmo com os pequenos head-fones, pode provocar Perda Auditiva e Zumbidos

MITOS E VERDADES
Labirintite tem cura?
Sim. Atualmente, em cerca de 90% dos casos é possível identificar e tratar uma ou mais causas.
É preciso usar medicamentos a vida inteira para as labirintites?
Não. Felizmente com o surgimento da reabilitação do labirinto e os avanços no diagnóstico, o uso de medicamentos tem sido significativamente reduzido.
O uso de aparelho auditivo é vergonhoso?
Da mesma forma que o uso de óculos, o seu uso não deveria causar constrangimento.
Com a evolução tecnológica, têm surgido aparelhos cada vez mais imperceptíveis. Embaraçoso seria, não estar ouvindo adequadamente.

"LABIRINTITES"
Os sintomas mais comuns das Labirintopatias “Labirintites” são as tonturas, vertigens, perdas auditivas e zumbido.
As doenças do labirinto, na melhor idade, assumem particular importância devido à freqüência, duração, intensidade e seus reflexos na qualidade de vida.
Freqüentemente, essas patologias e seus sintomas levam à ansiedade, insegurança, desgaste emocional, isolamento, baixa auto-estima, depressão e medo.

ZUMBIDOS
MITOS & Verdades
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"Não escuto por causa do Zumbido!"
Pelo contrário. A causa mais freqüente do zumbido é a perda auditiva. Assim, o zumbido é conseqüência, e não causa da perda auditiva.
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"Não há tratamento para o zumbido. Preciso aprender a conviver com ele!"
Na última década, houve uma grande evolução no diagnóstico e tratamento do Zumbido. Atualmente cerca de 40% dos pacientes têm bons resultados com o tratamento medicamentoso e aproximadamente 80% alcançam sucesso com a TRT (Terapia do Retreinamento do Zumbido).

ZUMBIDOS
CONSIDERAÇÕES E INFORMAÇÕES MÉDICAS
Estudos diversos apontam que 15 a 25% da população mundial tem zumbido. Isto quer dizer, que só no Brasil, estima-se que mais de 30 milhões de pessoas sofrem desse transtorno.
Zumbido não é uma doença e sim um sintoma. Uma vez presente, deve ser buscada a causa do sintoma, com seu médico Otorrinolaringologista.
O zumbido apresenta-se com intensidades variadas e natureza diversa, tal como: apito, cigarra, cachoeira, abelha, motor, grilo, pulsação entre outros, podendo acarretar insônias, dificuldades de concentração, irritabilidade, ansiedade, fobias e depressão.
Ouvir um barulho que ninguém mais escuta e muitas vezes não compreende, pode se tornar um suplício. A situação fica ainda mais desoladora quando ao procurar auxilio médico, acaba recebendo orientações desanimadoras: "Não há nada que se possa fazer no seu caso" ou "você vai ter que aprender a conviver com isso...".
Felizmente existem sim tratamentos que minimizam o zumbido e, em alguns casos, conseguem eliminá-lo, devolvendo a qualidade de vida ao paciente.

PERDAS AUDITIVAS NA INFÂNCIA
Você Sabia?
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Estima-se que no Brasil 3 a 5 crianças em 1000 nascem surdas;
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Quando o recém-nascido apresenta complicações neonatais e precisa de internação em UTI, cerca de 2 a 4 em 100 dessas crianças apresentam algum déficit auditivo;
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7 a 12 % de todos recém-nascidos têm pelo menos 1 fator de risco para deficiência auditiva;
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2,5 a 5% dos recém-nascidos do grupo de risco são portadores de deficiência auditiva, moderada ou severa;
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50 a 75% das deficiências auditivas são passíveis de serem diagnosticadas no berçário através da triagem auditiva (Otoemissões acústicas, também conhecida com teste da orelhinha).
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2% das crianças em idade escolar são portadoras de deficiência auditiva que exigiriam o uso de aparelhos de amplificação sonora
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Com o avanço da idade, de maneira semelhante à dificuldade para a leitura, surge a dificuldade para a compreensão da fala: "ouço mas não entendo".

PERDAS AUDITIVAS NA INFÂNCIA
Informações importantes aos pais
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Ouvir bem é fundamental para o desenvolvimento global da criança.
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O diagnostico tardio de perda auditiva, após os seis meses de idade, pode trazer danos graves e irreparáveis ao desenvolvimento da criança.
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Quando a perda é identificada nos primeiros meses, com adequado tratamento, os bebês podem apresentar desenvolvimento praticamente igual ao de uma criança com audição normal.
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A perda auditiva detectada pelo Teste da Orelhinha CBA é 30 vezes mais freqüente do que as doenças identificadas no teste do pezinho,
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Aproximadamente 5 crianças em 1.000 nascem surdas,
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50 a 75% das deficiências auditivas podem ser diagnosticadas através do Teste da Orelhinha